Etchegoyen promete proteção a caminhoneiros que são alvos de violência
A greve dos caminhoneiros entra nesta quarta em seu 10º dia, mesmo após as concessões feitas pelo governo Michel Temer à categoria. Muitas entidades denunciam que motoristas estariam sendo ameaçados e por isso não conseguem seguir viagem.
"Não temos mais movimento de caminhoneiros, o que temos agora e tem trazido preocupação é o uso da violência contra movimento de caminhoneiros."
Para o ministro, "aproveitadores" estão ultrapassando "todos os limites da civilidade e da negociação". "Os limites foram rompidos, mas não foram rompidos pelos caminhoneiros nem pelo governo."
Ele disse que, após acordo com governo, a violência tem sido usada como argumento para manter a paralisação dos caminhoneiros e impedir a normalização do abastecimento.
"É preciso que tenhamos claro que haverá e está havendo não só o emprego da autoridade do Estado, como as responsabilidades criminais em todos os aspectos e todas as frentes que isso puder acontecer."
Ele ressaltou que o uso da violência "não pode estar disponível como forma de pressão de movimentos trabalhistas nem como forma de atuação política". O governo suspeita que infiltrados políticos estejam atuando nos movimentos.
Etchegoyen fez um apelo para que os caminhoneiros não se deixem intimidar e garantiu que as forças de segurança garantirão a sua segurança. "Vamos atuar com a energia que se fizer necessária", garantiu. Ele justificou que o movimento é difícil de ser controlado por ser "muito desorganizado e fugir dos parâmetros".
Etchegoyen antecipou que haverá uma reunião do centro de comando e controle, coordenado pelo Ministério da Defesa, ainda nesta tarde para identificar pontos críticos onde as Forças Armadas irão reforçar o trabalho das polícias.
"Nossos caminhoneiros serão protegidos. Para aqueles que estão nas estradas, asseguramos que vamos protegê-los, como estamos fazendo", garantiu o ministro.
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