Pesquisa: Analistas reduzem previsão de déficit primário para R$ 141,038 bi
Analistas de mercado ouvidos pelo Ministério da Fazenda projetaram um déficit primário um pouco menor para 2018. De acordo com o boletim Prisma Fiscal deste mês, divulgado nesta quinta-feira (13) pela Secretaria de Política Econômica (SPE) da pasta, a mediana das previsões para este ano passou de um rombo de R$ 148,171 bilhões, previsto na divulgação anterior, para um déficit de R$ 141,038 bilhões. O valor está abaixo da meta de 2018, que permite um déficit de R$ 159 bilhões.
Para 2019, os analistas aumentaram a projeção de resultado negativo de R$ 123,288 bilhões para R$ 123,808 bilhões - a meta de 2019 permite um déficit de R$ 139 bilhões.
O Prisma deste mês também revisou para cima as previsões do mercado para a arrecadação das receitas federais em 2018, com a estimativa passando de R$ 1,450 trilhão para R$ 1,453 trilhão. Para 2019, a projeção para a arrecadação também subiu de R$ 1,546 trilhão para R$ 1,549 trilhão.
A estimativa para a receita líquida do Governo Central neste ano passou de R$ 1,220 trilhão para R$ 1,224 trilhão, enquanto para o próximo ano passou de R$ 1,304 trilhão para R$ 1,306 trilhão.
Já pelo lado do gasto, a projeção de despesas totais do Governo Central este ano passou de R$ 1,367 trilhão para R$ 1,364 trilhão. Para 2019, a estimativa passou de R$ 1,424 trilhão para R$ 1,423 trilhão.
A mediana das projeções dos analistas do Prisma para a Dívida Bruta do Governo Geral ao fim de 2018 subiu levemente de 76% do PIB para 76,1% do PIB. Para 2019, a estimativa, que estava em 78,09% do PIB, variou para 78,12% do PIB no relatório desta quinta.
Curto Prazo
O Prisma também trouxe as projeções fiscais para este e o próximo mês piores do que as feitas na divulgação anterior. A projeção para o mês de setembro é de déficit de R$ 23,435 bilhões ante previsão anterior de R$ 23,244 bilhões.
Para outubro, os analistas esperam um pequeno superávit de R$ 300 milhões, ante R$ 630 bilhão previsto na divulgação anterior do Prisma. Para novembro, a projeção passou de R$ 17,074 bilhões para R$ 17,243 bilhões.
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