BNDES quer incentivar inovação na cadeia de petróleo
Segundo ela, um estudo realizado pelo BNDES e que deve ser publicado nos próximos dias mostrou que a cadeia de petróleo e gás figura entre as que geram maior "transbordamento", ou seja, impactos positivos de novas aplicações tecnológicas para outros segmentos, ao lado das indústrias de defesa e de equipamentos médicos. "Na cadeia de fornecimento, onde queremos trabalhar fortemente com vocês é justamente em projetos de inovação e sustentabilidade, até porque temos uma visão de trabalhar pelo transbordamento dessa capacidade inovadora", disse.
Nas contas apresentadas pela chefe do departamento do BNDES, o setor deve receber cerca de R$ 290 bilhões entre 2018 e 2021, 55% dos R$ 518 bilhões estimados para o conjunto da indústria no período. O mercado para essa cadeia depende menos de compras públicas do que outros dois setores com transbordamento semelhante. Por isso, tende a receber mais recursos, já que suas vendas para o setor privado não são impactadas pela situação fiscal dos governos.
"Em defesa e equipamentos médicos, o 'driver' são as compras públicas. Então, não estão ainda no melhor momento", disse.
O foco em P&D também foi ressaltado pelo secretário de petróleo e gás do Ministério de Minas e Energia, José Vicente Carvalho. Segundo ele, o setor precisa estar atento para as tendências da indústria 4.0.
Carvalho e a gerente de petróleo, gás e naval da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Karine Fragoso, concordaram que a indústria do setor não é rápida para acessar novas tecnologias.
"Políticas de conteúdo local precisam conseguir vislumbrar o que está vindo por aí (em termos de tecnologias e novas energias) para não correr o risco de atrapalhar o desenvolvimento de novas tecnologias", disse o secretário.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.