Itália diz que irá manter projeção de déficit de 2,4% do PIB em 2019
A repórteres, Di Maio comentou que o governo italiano não está mudando os planos ambiciosos de gastos sociais no plano fiscal porque "é nossa convicção que essa manobra é o que o país precisa". Ele insistiu que os gastos são necessários para promover o crescimento econômico em solo italiano depois de anos de austeridade. Di Maio comentou, ainda, que o projeto orçamentário final incluiria alguns itens do governo a serem vendidos, mas não especificou ao dizer, somente, que se tratariam das "joias da família".
O vice-premiê também sugeriu que não haveria uma cláusula de salvaguarda que desencadeasse cortes de gastos caso a meta do déficit fosse superada, como informou a mídia italiana anteriormente. Ele afirmou que o governo está comprometido em permanecer dentro da meta de 2,4% do PIB. "Não vamos brincar de raposas com o déficit. Mas, ao mesmo tempo, iremos manter compromisso com os italianos feitos no contrato do governo. Haverá todos os cortes de desperdício, cortes de gastos militares inúteis e as medidas sociais para devolver os direitos sociais aos italianos estarão sobre a mesa", comentou.
As autoridades europeias se opuseram firmemente ao déficit de 2,4%, que é mais do que o triplo da meta do governo anterior para o ano fiscal de 2019, e está em um nível que impediria que a Itália reduzisse sua carga da dívida, como havia prometido. A dívida do país está, atualmente, em torno de 130% do PIB - um nível muito acima do limite da UE de 60%. Além disso, a Itália é o segundo país mais endividado da Europa, vindo depois da Grécia. Fonte: Associated Press.
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