Relator da reforma tributária se reúne com Bolsonaro e Paulo Guedes
"Iniciamos as negociações (com a equipe de transição) há duas semanas, hoje atingiu um ponto melhor. Devo voltar aqui à tarde com a nossa equipe para começar os detalhes técnicos e fazer ajuste de propostas", disse Hauly.
De acordo com deputado, Bolsonaro pediu para que a sua proposta fosse votada ainda no final do ano, mas como se trata de uma mudança constitucional, só seria possível com o fim da intervenção federal no Rio de Janeiro, que está prevista até o dia 31 de dezembro.
Reforma tributária
A proposta de Hauly defende a criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) para substituir os impostos incididos sobre consumo. Segundo ele, a equipe de transição se mostra favorável a este modelo, mas o economista Marcos Cintra, que faz parte da equipe de Paulo Guedes e foi nomeado para o grupo de transição, já defendeu o modelo de imposto sobre movimentações financeiras. Questionado se esse modelo está descartado, Hauly disse que esta é uma decisão que cabe ao novo governo.
"O coração da proposta é em cima desses nove tributos (sobre consumo) que seriam eliminados e, no lugar, viria um IVA, imposto de valor agregado, modelo europeu que toda a OCDE usa", disse Hauly.
De acordo com o relator da proposta, a reforma tributária nestes moldes eliminaria a burocracia, reduziria a renúncia fiscal e a sonegação e seria um avanço econômico importante.
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