Recuo do IPP foi generalizado, diz IBGE; dólar ajudou a impulsionar queda
"O que percebemos em outubro de maneira geral é esse recuo de preços bastante generalizado. E se deu em atividades bastante importantes, como alimentos", disse Alexandre Brandão, gerente do IPP na Coordenação de Indústria do IBGE.
As menores variações foram observadas nos segmentos de fumo (-6,62%), outros equipamentos de transporte (-5,84%), madeira (-4,44%) e impressão (-4,31%).
Em termos de influência, os segmentos que mais contribuíram para a queda do IPP em outubro foram alimentos (com queda de 1,99% e impacto de -0,36 ponto porcentual), metalurgia (recuo de 3,19% e contribuição de -0,27 ponto porcentual) e outros equipamentos de transporte (impacto de -0,14 ponto porcentual).
Segundo Brandão, a valorização média de 8,4% do real ante o dólar em outubro ajudou a impulsionar as quedas de preços entre diferentes atividades, especialmente as exportadores, que mantêm contratos na moeda americana. Aviões, fumo e madeira estão entre os produtos que ficaram mais baratos na porta de fábrica no mês.
"O resultado tem impacto do câmbio, com uma valorização do real da ordem de 8%. E isso tem efeito direto sobre várias commodities, então tem impacto muito grande sobre o resultado", afirmou Brandão.
Na direção oposta, a alta mais relevante foi a de refino de petróleo e produtos de álcool, um avanço de 1,57% nos preços, o que evitou uma queda maior no IPP. A contribuição da atividade para o indicador de outubro foi de 0,20 ponto porcentual.
"O álcool veio com uma alta muito grande. O preço da gasolina vem aumentando. Então, o álcool vem aumentando também", lembrou o gerente do IPP. "O fato de a gasolina ter caído um pouco esse mês fez com que esse aumento de derivados fosse bem menor do que poderia ter sido", ponderou.
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