Livro reúne histórias de mulheres do marketing
O livro Mulheres do Marketing, que reúne 39 histórias de executivas por trás de decisões comerciais e de marca de empresas como Avon, Coca-Cola, Disney Brasil, Globosat e Nestlé, será lançado nesta quarta-feira, 12, às 19h, na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi, em São Paulo.
O projeto foi coordenado por Tatyane Luncah, fundadora e presidente da agência Grupo Projeto, e por Andréia Roma, fundadora da Editora Leader. A elaboração do livro teve ainda o apoio da Associação Brasileira de Anunciantes (ABA).
Segundo Andréia, o projeto foi pensado para servir de inspiração para profissionais que estão dando os primeiros passos no setor de marketing. A editora, que trabalha há anos com autobiografias, afirma ter reunido 40 boas histórias de superação de desafios e de renúncias profissionais e pessoais que podem servir de ensinamento para estudantes de diferentes disciplinas do marketing.
Uma das histórias relatadas no livro é a de Sandra Martinelli, atual presidente executiva da ABA, que já foi diretora da agência de publicidade Ogilvy, do grupo WPP, e também teve passagens pelos departamentos de marketing dos bancos Unibanco e do Santander.
Para Sandra, resiliência é qualidade fundamental para quem quer trabalhar em marketing. "Cheguei rapidamente, aos 26 anos, ao cargo de diretora da Ogilvy", lembra Sandra. "Mas, antes disso, perdi a conta de quantas vezes dormi na gráfica para garantir que minhas peças impressas saíssem com as cores certas. Tinha até um cobertor separado para essas noites."
O livro traz relatos sobre os desafios que a carreira em marketing pode impor à vida pessoal dos profissionais da área. Não são poucas as histórias de solidão, divórcio e adiamento da maternidade. "Acho que o livro mostra que a natureza não dá pulos. Ou seja: toda conquista exige um pouco de estrada, uma jornada a ser cumprida", diz a executiva da ABA.
Presença
Em um momento em que a discussão sobre a participação feminina na tomada de decisões está em alta, o marketing é um dos poucos segmentos em que as mulheres conseguiram uma posição mais equânime em cargos de chefia, na comparação com os homens.
Segundo a presidente executiva da ABA, esse foi um processo que se intensificou ao longo dos últimos anos. Sandra conta que, quando chegou à ABA, em 2014, a presença feminina entre conselheiros, gestores e diretores da entidade era de 20%. Agora, conta ela, 55% desses cargos são ocupados por mulheres. "A situação se inverteu. Acredito que o que acontece dentro da associação reflete bem o que ocorre hoje no mercado." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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