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Mansueto: Novo governo vai encontrar país em situação melhor que há 3 anos

O secretário do Tesouro, Mansueto Almeida - Alan Marques/Folhapress
O secretário do Tesouro, Mansueto Almeida Imagem: Alan Marques/Folhapress

Eduardo Rodrigues

Brasília

24/12/2018 14h02

Confirmado na equipe econômica do governo de Jair Bolsonaro, o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, avaliou que o novo governo já começará em uma situação muito melhor do que estava o Brasil há três anos.

Em vídeo publicado nesta segunda-feira (24) pelo Ministério da Fazenda, ele lembrou que no começo de 2016 a taxa Selic estava acima de 14% ao ano e a inflação acumulada em 12 meses superava os 9%. Além disso, a economia vinha com um recuo de 3,5%.

"O Brasil do início de 2019 é um país com a inflação abaixo de 4%, com a taxa de juros de 6,5% e inflação esperada para os próximos três anos em torno 4%. Temos uma economia que volta a crescer por uma recuperação cíclica. Os empresários passaram a ter mais confiança e estão investindo mais", afirmou.

Para o secretário, o atual cenário econômico é bom para que a sociedade debata de forma madura e transparente as reformas que o país necessita. Ele citou as reformas da Previdência e a tributária, além de medidas para uma maior abertura comercial e melhoria do ambiente de negócios.

"Se nós conseguirmos fazer as reformas no início do governo poderemos consolidar um cenário muito positivo de um país que voltará a crescer 3% ou mais ao ano, com juros e inflação baixos. Isso é melhora de vida e de bem-estar para todo mundo", completou.

Receita destaca combate a fraudes e à corrupção

Também em vídeo no site da pasta, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, destacou o trabalho do Fisco no combate à concorrência desleal, mas também no combate a fraudes e corrupção.

"Muitas das operações (contra a corrupção) foram iniciadas pelo trabalho das equipes de inteligência e fiscalização da Receita", afirmou. Rachid também destacou medidas de desburocratização tomadas pelo órgão.

Para o secretário, o Fisco deve continuar investindo no processo de simplificação tributária. "Poderíamos avançar na simplificação do PIS/Cofins, que é um tributo que hoje é muito complexo e gera litígios e dúvidas para os contribuintes e para o próprio Fisco. Essa simplificação pode ser feita de maneira infraconstitucional", lembrou.