Em ata, BCE demonstra preocupação com gravidade de desaceleração da zona do euro
Na reunião do mês passado, autoridades do BCE alertaram sobre "incertezas maiores...relativas a quão persistente será a atual trajetória de fraqueza", informa o documento.
Diante disso, o BCE discutiu "possíveis novas operações" para fornecer liquidez aos bancos do bloco. Eventuais operações não deverão ocorrer logo e irão "refletir os objetivos da política monetária a ser atingidos", diz a ata.
Embora tenha avaliado que a probabilidade de uma recessão é baixa, o BCE destacou que "a desaceleração observada no ritmo de crescimento da zona do euro parece ser mais profunda e mais ampla do que se imaginava anteriormente, afetando não apenas o setor automotivo, mas também outros setor manufatureiros".
Incertezas externas ameaçam particularmente o consumo privado. "O crescimento do consumo privado foi mais fraco no terceiro trimestre de 2018 e o avanço do emprego desacelerou", afirma o BCE na ata.
Um dos dirigentes do BCE ressaltou o impacto da China, alertando que as importações do país asiático no fim de 2018 foram bem menores do que o esperado, "o que provavelmente refletiu o impacto negativo das tensões comerciais entre Estados Unidos e China".
Também foram apontados no encontro de janeiro os "graves riscos" ligado ao Brexit, como é conhecido o processo para que o Reino Unido se retire da União Europeia. O prazo final para o "divórcio" é 29 de março, mas o Reino Unido ainda não conseguiu aprovar no Parlamento britânico um acordo que regule a futura relação comercial do país com o bloco.
Ainda na ata, o BCE diz que irá reavaliar a perspectiva econômica da zona do euro em sua próxima reunião, nos dias 6 e 7 de março, quando a instituição também divulgará novas projeções econômicas. Com informações da Dow Jones Newswires.
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