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Investimento da Petrobras soma R$ 12,659 bi no 4º trimestre, queda de 14,4%

Cristian Favaro, Fernando Nakagawa e Márcio Rodrigue

São Paulo

27/02/2019 19h47

Os investimentos da Petrobras totalizaram R$ 12,659 bilhões no quarto trimestre de 2018, com queda de 14,4% em relação à cifra de igual intervalo de 2017, de R$ 14,790 bilhões, e baixa de 18% ante o terceiro trimestre, de R$ 15,454 bilhões.

A maior parte dos investimentos foi direcionada à área de Exploração e Produção (E&P), que recebeu R$ 10,270 bilhões, ante R$ 12,802 bilhões no último trimestre de 2017. Na sequência, apareceram os segmentos de Refino, Transporte e Comercialização, com aporte de R$ 1,427 bilhão, Gás & Energia, com R$ 581 milhões, Distribuição, com R$ 177 milhões, Biocombustível, com R$ 2 milhões, e Corporativo, com R$ 202 milhões.

No acumulado do ano, o investimento total chegou a R$ 49,370 bilhões, com alta de 2% ante 2017, quando o montante somou R$ 48,220 bilhões.

Alavancagem

A alavancagem da Petrobras medida pela relação entre endividamento líquido e patrimônio líquido encerrou 2018 em 49%, abaixo dos 51% reportados ao fim de 2017.

A relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado caiu de 3,67 vezes em 2017 para 2,34 vezes no ano passado. O número mostra redução do endividamento em ritmo mais forte que a meta para o ano passado, que era levar o indicador a 2,5 vezes.

O endividamento total, somando o de curto prazo e o de longo prazo, atingiu R$ 326,876 bilhões, cifra 10% menor que o montante observado em dezembro de 2017.

O endividamento de curto prazo somou R$ 14,296 bilhões no fim de dezembro de 2018, em queda de 38% na comparação com o ano anterior. Já a dívida de longo prazo somou R$ 312,580 bilhões, cifra 8% inferior à vista em 2017. O endividamento líquido da petroleira atingiu R$ 268,824 bilhões, valor 4% inferior ao visto 12 meses antes.

Por tipo de moeda, o endividamento em reais caiu 13% no ano, de R$ 71,129 bilhões para R$ 62,025 bilhões. Em dólar, a dívida caiu 8%, do equivalente a R$ 263,614 bilhões para R$ 241,886 bilhões. No caso do euro, a retração chegou a 23% e o montante equivalente na moeda brasileira caiu de R$ 17,773 bilhões para R$ 13,631 bilhões.