Ritmo lento da atividade do final de 2018 foi visto no começo de 2019, diz Viana
Viana destacou que os riscos associados à normalização das taxas de juros em economias avançadas se reduziram nos últimos meses.
Um dos riscos que permanecem é que uma eventual desaceleração mais intensa da economia norte-americana possa aumentar a aversão por ativos de emergentes, mais arriscados, ressaltou o diretor do BC ao falar do comportamento das curvas de rendimento dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, que com as taxas dos papéis de 2 e 10 anos muito próximas de se inverterem, o que sinaliza proximidade de recessão.
Viana comentou que o Comitê de Política Monetária (Copom) reiterou que a conjuntura econômica prescreve política monetária estimulativa, ou seja, "com taxas de juros abaixo da taxa estrutural". Além disso, observou que a evolução do cenário básico e do balanço de riscos prescreve manutenção da Selic. O Comitê também enfatizou a necessidade de reformas estruturais, disse ele.
Para o Brasil, o diretor do BC ressaltou que o cenário é de que economia recuperação siga gradual, em meio a um nível de ociosidade elevado.
Viana participou nesta terça-feira da 10ª edição do evento Macro Vision 2019, promovido pelo Itaú Unibanco, em São Paulo.
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