Indicador de incerteza da FGV sobe 2,2 pontos em maio ante abril
"A segunda alta seguida do Indicador de Incerteza reflete principalmente a instabilidade do ambiente político brasileiro. No cenário externo, a guerra comercial entre EUA e China também vem contribuindo para que a incerteza permaneça elevada e influencie, em menor magnitude, o resultado. É possível que o IIE-Br recue nos próximos meses, quando se terá maior clareza quanto à aprovação da reforma da Previdência e com relação ao abrandamento das tensões entre o Executivo e Legislativo", avaliou a pesquisadora Raíra Marotta, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O IIE-Br é composto por dois componentes: o IIE-Br Mídia, que faz o mapeamento nos principais jornais da frequência de notícias com menção à incerteza; e o IIE-Br Expectativa, que é construído a partir das dispersões das previsões para a taxa de câmbio e para o IPCA.
Em maio, a alta do IIE-Br foi influenciada pelo componente de Mídia, que subiu 3,3 pontos, contribuindo com 2,9 pontos para o resultado agregado. O componente de Expectativa registrou queda de 3,1 pontos no período, contribuindo com -0,7 ponto para o comportamento final do indicador.
A coleta do Indicador de Incerteza da Economia Brasileira é realizada entre o dia 26 do mês anterior ao dia 24 do mês de referência.
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