Mercosul negocia acordo para automóveis
"Esse é um entendimento tanto do Brasil quanto da Argentina", apontou uma fonte. O próprio presidente Jair Bolsonaro citou, em seu primeiro discurso à frente da presidência pró-tempore do Mercosul, na quarta-feira, 17, que a inclusão de automóveis e açúcar na união aduaneira é uma das prioridades da gestão brasileira no bloco.
Internamente, os técnicos discutem qual poderá ser a metodologia aplicada e a cronologia. A ideia é fazer a liberalização de forma gradual, com uma base que pode começar "tímida" e ir acelerando ao longo do tempo. Não está descartado que o avanço seja menor no início e acelere no final do tempo de transição.
O acordo, contudo, é costurado com calma. Além de ser um tema sensível dentro do bloco, a ideia é não anunciar nada antes das eleições argentinas, que ocorrem no final deste ano.
Açúcar. Apontado pelo presidente Bolsonaro também como prioridade, a liberalização do açúcar, no entanto, ainda tem muitas complexidades, sobretudo por parte da Argentina. "Vamos chegar lá, mas digamos que, para a Argentina, a sensibilidade é similar ao que foi, para o Brasil, a negociação do vinho com a União Europeia", disse um envolvido nas negociações.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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