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Índice Custo de Vida em São Paulo cai 0,11% em setembro ante agosto, diz Dieese

Queda no custo de vida puxada pela alimentação - Folha imagem
Queda no custo de vida puxada pela alimentação Imagem: Folha imagem

Marina Cardoso - Especial para a AE

São Paulo

07/10/2019 16h51

O Índice do Custo de Vida (ICV) do município de São Paulo registrou queda de 0,11% em setembro ante agosto, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. No acumulado do ano, no entanto, houve alta de 1,76% e, nos últimos 12 meses, de outubro de 2018 a setembro de 2019, o ICV subiu 2,47%.

O grupo do estrato 3, que corresponde às famílias com renda média de R$ 2.792,90, sentiu menos a queda. Para este, o ICV variou -0,07%. O recuo foi mais sentido no estrato 1, em famílias mais pobres, com renda média de R$ 377,49. Neste grupo, o índice caiu 0,21% em setembro.

A baixa foi impulsionada pelos setores de Alimentação, que variou -0,44%, e Habitação, que registrou queda de 0,14%. Juntos, os dois grupos contribuíram para com -0,17 ponto porcentual do índice. A queda no ICV como um todo, no entanto, foi menor devido ao aumento dos custos da Saúde (0,30%), que impactou o índice em +0,04 ponto porcentual.

Na Alimentação, a retração dos preços do tomate (-15,96%) e da vagem (-10,88%) fez com que o custo dos legumes recuasse 8,92%. Já entre as raízes e tubérculos, as baixas mais expressivos foram na batata (-7,83%), mandioquinha (-6,46%), cenoura (-5,52%) e cebola (-3,79%).

Na Habitação, a queda no preço médio das distribuidoras de gás de botijão (-2,89%) refletiu em baixa de -0,34% nos custos para a operação do domicílio. Na Saúde, a maior variação foi no reajuste dos seguros e convênios médicos (0,46%). Medicamentos e produtos farmacêuticos, porém, praticamente não variaram (0,03%).

Em 12 meses, três dos 10 grupos do ICV apresentaram taxas acima do índice, que subiu 2,47%: Alimentação (3,87%), Recreação (3,06%) e Educação e Leitura (2,55%). Variações inferiores ou menores foram observadas nos grupos: Saúde (2,34%); Habitação (2,15%); Transporte (1,29%); Despesas Pessoais (0,92%); Equipamento Doméstico (0,83%); Vestuário (-1,04%); e, Despesas Diversas (-2,18%).