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Cobre fecha em baixa com comércio mundial e dados fracos da China no radar

Iander Porcella

São Paulo

14/11/2019 15h53

Os contratos futuros do cobre fecharam a sessão desta quinta-feira em baixa, pelo quinto dia consecutivo, em meio a incertezas sobre o avanço nas negociações entre Estados Unidos e China para a assinatura de um acordo comercial preliminar, além de dados abaixo do previsto no país asiático.

O cobre para dezembro recuou 0,68%, a US$ 2,6215 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), e o cobre para três meses caiu 0,39%, a US$ 5.812,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).

Ontem, o assessor de comércio da Casa Branca, Peter Navarro, contestou informações obtidas com fontes pela Dow Jones Newswires de que a chamada "fase 1" do acordo comercial entre chineses e americanos tenha atingido um impasse em torno de compras de produtos agrícolas. Hoje, o porta-voz do Ministério de Comércio chinês, Gao Feng, disse que um corte nas tarifas que os EUA impuseram à China é "importante condição" para o acordo preliminar.

Outro fator que pesou para o mau humor dos investidores foi a produção industrial do país asiático em outubro, que avançou 4,7% na comparação anual, mas ficou abaixo das expectativas de analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, que previam alta de 5,2%. As vendas do varejo e os investimentos em ativos fixos também ficaram aquém do esperado na China em outubro.

Informações sobre a guerra comercial sino-americana e a economia chinesa costumam impactar os contratos do metal básico porque o país asiático é o maior consumidor mundial de cobre.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o alumínio fechou em queda de 1,30%, a US$ 1.742 a tonelada, o chumbo caiu 0,88%, a US$ 2.017 a tonelada, o níquel registrou baixa de 1,69%, a 15.120 a tonelada, o estanho subiu 1,25%, a US$ 16.200 a tonelada, e o zinco perdeu 1,07%, a US$ 2.396.