Inflação e juro baixos, crédito e emprego ajudam indústria, diz IBGE
"Tem alguns fatores levando a algum grau de melhora. Isso passa por uma inflação mais comportada, passa por taxa de juros mais baixa, com maior acesso ao crédito, passa por uma gradual melhora do mercado de trabalho, com aumento na massa de rendimentos. E também tem fatores pontuais: a liberação de saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e proximidade de uma data importante do comércio, como a Black Friday, podem estar por trás também dessa aceleração na produção industrial", enumerou Macedo.
Por outro lado, a categoria de bens de capital ainda mostra comportamento errático. Em outubro ante setembro, a fabricação de bens de capital encolheu 0,3%, após um recuo de 0,4% na leitura do mês anterior.
"Nessa recuperação da produção industrial, quem parece que fica mais de fora é bens de capital", avaliou Macedo.
Na passagem de setembro para outubro, houve impacto da redução na produção de caminhões e de máquinas para o setor agrícola.
"A despeito de uma safra que permanece crescendo, com reflexos positivos, tem algum tipo de alteração no processo de financiamento de bens de capital agrícolas. A partir de julho, tem mudança na taxa de juros. E a partir do segundo semestre do ano, essa produção de bens de capital agrícolas ficam no campo negativo", lembrou André Macedo.
Outro empecilho à recuperação dos bens de capital, na visão do pesquisador, é o elevado ambiente de incertezas, que inibe decisões de investimentos por parte do empresariado.
"A despeito de algum tipo de melhora na economia recente, embora ainda bem gradual, ainda existe um ambiente de incerteza que pode ter levado a um adiamento de decisões de investimento", disse o gerente do IBGE.
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