Maia abre ordem do dia da Câmara para votação do novo Marco Legal do Saneamento
No momento, os parlamentares avaliam requerimento de retirada de pauta apresentado pelo bancada do PSOL. O sistema da Câmara aponta que 285 deputados estão presentes na sessão, e que 15 requerimentos procedimentais já foram apresentados, entre eles pedidos de adiamento e retirada de pauta.
A proposta que será votada abre espaço para a iniciativa privada atuar com mais força na exploração dos serviços de saneamento.
O texto é do deputado Geninho Zuliani (DEM-SP), que acolheu pedidos de empresas estaduais do setor e de governadores para dar maior sobrevida aos contratos de programa, que são fechados sem licitação e usados normalmente entre os municípios e as companhias públicas de saneamento.
O projeto veda que novos contratos dessa modalidade sejam fechados, mas a redação concede um prazo para que os atuais e vencidos sejam renovados por mais 30 anos. Isso poderá ocorrer até março de 2022.
Mesmo com essas concessões, o texto é considerado mais "privatista" do que a proposta que veio do Senado. As mudanças trazidas pelo novo marco são aguardadas pelo setor privado, que hoje detém apenas 6% dos serviços de saneamento prestados em todo o País. A expectativa é de que haja uma onda de privatizações e investimentos de empresas no setor.
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