Dólar recua ante rivais com otimismo após acordo comercial EUA-China
Próximo ao horário de fechamento das bolsas de Nova York, o dólar avançava a 109,57 ienes, o euro subia a US$ 1,1149 e a libra registrava alta a US$ 1,3348. O índice DXY, que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis rivais fortes, terminou o dia em baixa de 0,16%, aos 97,019 pontos.
O otimismo no mercado comercial é reflexo, ainda, do entendimento preliminar entre Washington e Pequim, confirmado na sexta-feira. O presidente americano, Donald Trump, disse nesta tarde que o acordo está "concluído" e só precisa de tradução dos termos para ser assinado. O diretor do Conselho Econômico Nacional dos EUA, Larry Kudlow, por sua vez, afirmou que o entendimento entre os dois países deve dobrar as exportações americanas à China.
"À medida que o mercado corre mais riscos, o dólar permanece baixo em relação às principais contrapartes", escreveu no início da tarde Joshua Tadbir, gerente corporativo de hedge do Western Union.
A Oxford Economics, no entanto, pondera que o "poder" do dólar deve se manter em 2020, apoiado por fatores macroeconômicos, como o "crescimento favorável" nos EUA.
Já a libra continua forte em meio a expectativa de que a proposta do premiê britânico, Boris Johnson, para o Brexit seja aprovada no Parlamento, após a ampla vitória dos conservadores na eleição de quinta-feira. "Os participantes do mercado continuam otimistas com as novas perspectivas que a maioria conservadora [no Parlamento] criou", comentou Tadbir.
Na Argentina, o dólar paralelo disparou hoje ante o peso e chegou a subir quase 17%, ao atingir 78 pesos, segundo a mídia local. A corrida pela moeda americana ocorre após o governo anunciar a incidência de um imposto de 30% sobre compras no exterior em dólares. Nesta tarde, a mídia argentina informou que o envio oficial do pacote de medidas econômicas do governo de Alberto Fernández ao Congresso foi adiado para amanhã.
Ante outras divisas emergentes, o dólar avançava a 19,9599 pesos mexicanos, mas recuava a 14,3934 rands sul-africanos, no final da tarde em Nova York.
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