Puxado por carnes, IPC acelera a 0,84% no IGP-M de dezembro
A principal contribuição para a taxa do indicador partiu do grupo de Alimentação, que avançou 2,36% em dezembro ante deflação de 0,04% medida na divulgação anterior. A principal influência sobre o grupo partiu dos preços das carnes bovinas, que avançaram de 3,76% para 18,03% no período.
Outras quatro classes de despesa também registraram alta: Transportes (0,21% para 0,91%), puxado pelo comportamento da gasolina (0,61% para 2,70%); Despesas Diversas (1,69% para 3,13%), por causa do jogo lotérico (12,74% para 23,33%); Educação, Leitura e Recreação (0,28% para 0,60%), com passagem aérea (3,42% para 10,27%); e Comunicação (-0,01% para 0,30%), influenciada por pacotes de telefonia fixa e internet (0,07% para 1,39%).
Em contrapartida, mostraram desaceleração os grupos de Habitação (0,19% para -0,42%), puxada por tarifa de eletricidade residencial (0,49% para -2,96%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,30% para 0,26%), com artigos de higiene e cuidado pessoal (0,54% para 0,19%); e Vestuário (0,29% para 0,15%), por causa do comportamento de roupas infantis (1,02% para 0,26%).
Influências individuais
Além do jogo lotérico e da gasolina, puxaram o IPC-M para cima a alcatra (5,97% para 21,55%), contrafilé (7,61% para 22,80%) e carne moída (3,01% para 12,74%).
Na outra ponta, além da tarifa de eletricidade residencial, ajudaram a segurar a alta do indicador o condomínio residencial (0,18% para -0,66%), cebola (-20,11% para -10,38%), batata inglesa (-9,76% para -3,07%) e manga (-9,39% para -10,01%).
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