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Guedes reconhece restrições políticas na reforma administrativa

23.jan.2020 - O ministro da Economia, Paulo Guedes, durante o fórum econômico mundial em Davos, na Suíça - World Economic Forum/Ciaran McCrickard
23.jan.2020 - O ministro da Economia, Paulo Guedes, durante o fórum econômico mundial em Davos, na Suíça Imagem: World Economic Forum/Ciaran McCrickard

Bárbara Nascimento e André Ítalo Rocha

São Paulo

30/01/2020 09h52

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje, durante evento do Centro de Liderança Pública (CLP), que o foco do governo agora, após atacar os gastos com Previdência e com o pagamento de juros, será a reforma administrativa.

Guedes ponderou, contudo, que não consegue garantir o que é politicamente viável de ser aprovado. Ele lembrou que as instituições políticas não querem atingir direitos dos funcionários ativos.

"Nossa reforma administrativa vai, mas com restrições políticas. Se não é possível politicamente aplicar a quem está hoje, coloca um filtro para os próximos", disse, completando que, se a reforma não for feita rapidamente, em um ou dois anos o servidor terá que perder a estabilidade.

"Uma coisa é a economia, que tem que estar próxima da verdade. Agora, o que é possível fazer politicamente é outro departamento, e eu confio nas instituições brasileiras desde o início", destacou.

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