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Toffoli aceita pedido da Petrobras e mantém eficácia de decisão sobre greve

11.fev.2020 - Trabalhadores em greve da Petrobras se reúnem em frente à sede da empresa, no centro do Rio - Barbara Dias/AGIF
11.fev.2020 - Trabalhadores em greve da Petrobras se reúnem em frente à sede da empresa, no centro do Rio Imagem: Barbara Dias/AGIF

Denise Luna

Rio

12/02/2020 10h40

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, acatou pedido da Petrobras e manteve a eficácia de uma decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho) em novembro do ano passado que estipulava multa diária de R$ 2 milhões por sindicatos em caso de não cumprimento do acordo de manter 90% do efetivo em operação nas unidades da empresa em caso de greve.

O valor, segundo a FUP (Federação Única dos Petroleiros), se soma às multas aplicadas pelo TST em fevereiro deste ano, de R$ 500 mil por dia para os grandes sindicatos e R$ 250 mil para os pequenos. A greve dos petroleiros já dura 11 dias.

No pedido de liminar ao STF, a Petrobras argumentou que a redução do quadro de empregados ameaça o abastecimento de combustíveis da população.

"A parte requerente defende que o prosseguimento do movimento paredista põe em risco o abastecimento nacional de combustíveis e a segurança das comunidades no entorno das unidades operacionais", com potencial de causar lesão à economia e à ordem públicas, o que justifica o provimento da presente contracautela pelo Supremo Tribunal Federal", afirma o STF.

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