Contra coronavírus, Firjan pede crédito e mais prazo para impostos
Entre as medidas, estão a prorrogação do prazo para pagamento dos tributos federais e a ampliação imediata de linhas de crédito dos bancos públicos.
Para o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, insistir nas reformas econômicas, como tem dito o ministro da Economia, Paulo Guedes, é insuficiente. "As reformas econômicas são fundamentais, isso não está em discussão. O problema é que o resultado das reformas demora a acontecer. Estamos falando aqui de urgência. Como o comércio está praticamente parado, isso vai chegar na produção", afirmou.
Semana passada, a Caixa e o Banco do Brasil (BB) anunciaram que reforçariam suas linhas de crédito. O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, anunciou que o banco teria R$ 70 bilhões em diferentes linhas para auxiliar empresas e pessoas físicas no momento de turbulência econômica. Já o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, descartou novas linhas ou mudanças nas condições de crédito. A atuação do BNDES para enfrentar a crise se limitaria a seguir oferecendo empréstimo, num quadro em que, geralmente, os bancos comerciais se retraem.
Para Gouvêa Vieira, a postura do BNDES é um erro, pois, um dos efeitos da pandemia sobre a economia será justamente a falta de liquidez para as empresas, que, mesmo com a demanda em queda, precisarão seguir pagando impostos e salários dos empregados. Nesse quadro, obter empréstimos em condições especiais seria importante.
No caso do BNDES, um arranjo com os bancos repassadores do crédito para pequenas e médias empresas e dos financiamentos para máquinas e equipamentos seria importante, por exemplo, para facilitar as exigências de garantias.
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