Linha de swap com Fed não implica condicionalidades de política econômica, diz BC
Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) mais cedo, o anúncio pelo Fed nesta quinta significa na prática um reforço às reservas internacionais do Brasil, que estavam em US$ 353,622 bilhões na última terça-feira, 17.
Essa linha ficará aberta por pelo menos seis meses "A linha de liquidez soma-se ao conjunto de instrumentos disponíveis do BC para lidar com a alta volatilidade dos mercados em decorrência da pandemia da covid-19", afirmou o BC, em nota divulgada nesta quinta.
A autoridade monetária disse ainda que tomará as medidas regulamentares e operacionais necessárias para implementar o instrumento. Os limites e condições para uso da linha serão estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
O BC já injetou US$ 22,355 bilhões em recursos novos no mercado do câmbio apenas em março. O BC vendeu US$ 8,355 bilhões à vista aos agentes financeiros neste mês, "queimando" o mesmo montante em reservas internacionais.
Intercalado às vendas de dólares à vista, a autoridade monetária negociou outros US$ 6 bilhões neste mês em novas operações de swap cambial, que equivalem a uma venda de dólares no mercado futuro. O BC ainda negociou US$ 8 bilhões de recursos novos em leilões de linha com recompra.
De acordo com o Fed, terão acesso ao mesmo montante de US$ 60 bilhões os BCs de Austrália, Coreia do Sul, México, Cingapura e Suécia. Já os BCs da Dinamarca, Noruega e Nova Zelândia terão acesso a linhas de US$ 30 bilhões.
Em 29 de outubro de 2008, no auge na crise financeira global, o Fed disponibilizou uma linha de swap de US$ 30 bilhões para o Banco Central brasileiro, no mesmo anúncio feito para os BCs de México, Coreia do Sul, e Cingapura.
A autoridade monetária brasileira não chegou a utilizar o instrumento naquela ocasião. Na data do anúncio do Fed em 2008, as reservas internacionais do País estavam em US$ 197,478 bilhões.
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