Bolsonaro defende imposto sobre transações e rechaça comparação com CPMF
Resumo da notícia
- Presidente defendeu imposto em fala a apoiadores reunidos em frente ao Palácio da Alvorada
- Na última quinta-feira, Paulo Guedes rejeitou a comparação do imposto sobre transações com antigo imposto do cheque
- Bolsonaro ainda disse que governo federal não deixou faltarem recursos para estados e municípios combaterem a pandemia
O presidente Jair Bolsonaro defendeu neste sábado, 18, que o imposto sobre transações proposto pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, não é igual à CPMF. "A proposta de Guedes visa desonerar a folha de pagamento", disse Bolsonaro a apoiadores reunidos em frente ao Palácio da Alvorada.
Na última quinta-feira, Paulo Guedes também rejeitou a comparação do imposto sobre transações com o antigo imposto do cheque. A equipe econômica deve apresentar ao Congresso sua proposta de reforma tributária na próxima terça-feira, 21.
Contaminado pelo novo coronavírus, o presidente conversou com apoiadores no fim da tarde deste sábado após cerimônia de hasteamento da bandeira. Ele usava máscara e estava ao lado da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP). "Vamos apoiar as reformas e colocar o País nos trilhos de novo", disse a parlamentar.
Bolsonaro ainda disse que o governo federal não deixou faltarem recursos para que estados e municípios combaterem a pandemia. Ele reiterou que o Brasil deve "voltar a trabalhar" e que as medidas de isolamento social não têm eficácia no controle da covid-19. "Miséria e depressão matam mais que coronavírus", disse o presidente aos apoiadores.
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