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Mais de 33 empresas aderem ao movimento contra o desmatamento ilegal da Amazônia

Terreno desmatado e queimado é visto na floresta Amazônia nos arredores de Porto Velho, em Rondônia (setembro/2019) - Bruno Rocha /Fotoarena/Folhapress
Terreno desmatado e queimado é visto na floresta Amazônia nos arredores de Porto Velho, em Rondônia (setembro/2019) Imagem: Bruno Rocha /Fotoarena/Folhapress

Fernanda Nunes

Rio

28/07/2020 16h08

Representantes de 71 empresas, reunidas no Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), disseram ter saído satisfeitos do encontro com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, na manhã de hoje. A pauta de reivindicações é a mesma apresentada ao vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), no início do mês. Mas, dessa vez, contou com a assinatura de mais 33 empresas, inclusive do setor financeiro.

A reunião faz parte de uma série que está sendo realizada com os poderes executivo, legislativo e judiciário, na tentativa de as empresas influenciarem o atual debate sobre o meio ambiente e de melhorar a imagem do Brasil no comércio internacional. Os empresários têm preocupação especial que o desmate ilegal da Amazônia e outras práticas irregulares causem prejuízos no desenvolvimento dos seus negócios.

Após Mourão e Maia, o grupo deve conversar com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e com o procurador-geral da República, Augusto Aras. Também devem entrar nessa agenda os governadores, principalmente os da região amazônica.

Segundo a presidente do Cebds, Marina Grossi, com essas reuniões, tem sido criado um canal de comunicação com os três poderes. "Hoje, há uma articulação melhor entre o setor privado e a Câmara. Esse grupo é pela transparência e, de forma alguma, para baixar o sarrafo da questão da sustentabilidade. Pelo contrário, para que a gente possa justamente mostrar o que a gente faz, dentro da segurança jurídica", disse Grossi.