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Após anúncios, celulares antigos ficam mais caros

Bruno Capelas, Giovanna Wolf e Bruna Arimathea

14/10/2020 07h11

Após anunciar o iPhone 12, a Apple também reajustou o preço de aparelhos antigos à venda no mercado brasileiro. O reajuste é uma prática tradicional da empresa após lançamentos - geralmente os preços caem, mas, em 2020, eles subiram.

Em alguns casos, o acréscimo será superior a R$ 1 mil - caso do iPhone 11 com 256 GB de armazenamento, que custava R$ 5,8 mil e agora sai por R$ 7,2 mil. A maioria dos modelos, porém, teve altas entre R$ 700 e R$ 900. Segundo a empresa, o motivo é a desvalorização do real frente ao dólar, que influencia diretamente o preço do aparelho no Brasil.

A alta nos preços não chega a ser surpresa: em setembro, quando a Apple revelou os novos Apple Watch e iPad, as gerações anteriores também tiveram aumentos de até R$ 3 mil por aqui.

Além do reajuste, a empresa também deixou de vender dois modelos de iPhone em seu site oficial: o iPhone 11 Pro e o iPhone 11 Pro Max, que agora só poderão ser encontrados em revendedores autorizados.

Com a reorganização, a Apple decidiu manter à venda no País os seguintes modelos: iPhone SE 2020, iPhone XR e iPhone 11. A linha de produtos será complementada com os novos aparelhos "em breve", afirmou a empresa.

Suporte

Com a chegada de um novo iPhone, a Apple também atualiza o sistema de seus celulares, o iOS, que agora chega à versão 14. Entre os aparelhos antigos, apenas o iPhone 5S deixa de ser suportado pela companhia. Todos os modelos lançados de 2014 para cá seguem com atualizações.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.