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Financiamentos imobiliários somam recorde histórico de R$ 12,9 bi, diz Abecip

Felipe Laurence

São Paulo

27/10/2020 17h42

Dados divulgados nesta terça-feira, 27, pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) mostram que os financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiram R$ 12,91 bilhões em setembro de 2020, crescimento de 10,2% em relação a agosto e de 70,1% comparativamente ao mesmo mês do ano passado. O volume financiado é recorde, em termos nominais, na série histórica iniciada em julho de 1994.

Aproveitando os baixos patamares de juros no Brasil, na comparação entre os primeiros nove meses de 2019 e de 2020, os empréstimos destinados à aquisição e construção de imóveis avançaram 44%, atingindo R$ 78,8 bilhões, superando o resultado de todo o ano passado.

No acumulado de 12 meses (outubro de 2019 a setembro de 2020), os empréstimos somaram R$ 102,78 bilhões, alta de 44,1% em relação ao apurado nos 12 meses anteriores.

No último mês de setembro foram financiados, nas modalidades de aquisição e construção, 42 mil imóveis, resultado 6,4% superior ao de agosto e 54,6% maior do que em setembro de 2019. Entre janeiro e setembro de 2020, foram financiadas aquisições e construções de 279,1 mil unidades, resultado 34,4% maior que o de igual período do ano passado. Nos últimos 12 meses, os financiamentos viabilizaram a aquisição e a construção de 369,3 mil imóveis, alta de 34,8% em relação aos 12 meses anteriores.

A captação líquida da poupança SBPE ficou positiva em R$ 9,97 bilhões, o melhor resultado para um mês de setembro na série histórica.

"Ao que tudo indica, a captação líquida das cadernetas continua refletindo os efeitos da redução do consumo e de uma maior preocupação financeira decorrente da pandemia e do isolamento social", diz a Abecip.

A captação líquida positiva e o crédito de rendimentos elevaram o saldo das cadernetas para R$ 778,1 bilhões no final de setembro, com variação positiva de 1,5% no mês e de 22,5% em relação ao mesmo período de 2019.