Para estender auxílio, determinados gastos terão de ser cortados, diz Mourão
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse ser favorável a uma extensão do auxílio emergencial atrelada a um corte de despesas do Orçamento. Ele afirmou que o Brasil enfrenta uma crise fiscal séria e que o déficit esperado para este ano é da ordem de R$ 245 bilhões.
"Para que se estenda esse auxílio emergencial, determinados gastos terão que ser cortados", disse, em entrevista à Rádio Bandeirantes. "Sou a favor da extensão do auxílio emergencial, desde que não seja algo que vá criar uma dívida ainda mais impagável para o Brasil."
Com o estado de calamidade pública e do orçamento de guerra, o governo conseguiu no ano passado aprovar o pagamento do auxílio emergencial no Congresso. O benefício foi a principal medida adotada pela União no enfrentamento da pandemia. Ele foi pago a 67,8 milhões de pessoas e custou R$ 322 bilhões.
O governo inicialmente queria pagar R$ 200, mas a Câmara elevou o valor a R$ 500. Depois de um acordo, o governo aceitou elevar o benefício a R$ 600. Nos últimos meses do ano, o auxílio emergencial foi prorrogado e reduzido a R$ 300.
Com o aumento do número de casos e mortes em razão da segunda onda da covid-19, as discussões sobre a retomada do benefício voltaram, mas envolvem corte de gastos, valores mais baixos e um público-alvo menor.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.