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Índice de estoques sobe 1,9% em fevereiro ante janeiro, diz FecomercioSP

Thaís Barcellos

São Paulo

17/02/2021 16h28

O Índice de Estoques (IE) do varejo paulistano subiu 1,9% em fevereiro ante janeiro, mas caiu 12,3% na comparação com igual mês de 2020, indicam os dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A alta do índice ocorreu após dois meses seguidos de queda.

A proporção de empresários que consideram a situação de seus estoques adequada avançou de 50,0% para 50,9% entre os dois meses de 2021.

Dentre aqueles varejistas que veem a situação como inadequada, a parcela que avalia que os estoques estão acima do desejado caiu de 35,5% para 33,8%, mas a fatia que considera que o nível está aquém do ideal aumentou de 14,1% para 14,8%.

Tamanho

A melhora observada no IE entre janeiro e fevereiro foi totalmente explicada pela situação das empresas pequenas da cidade de São Paulo, com alta de 2,2%. Houve avanço no nível de adequação de 49,8% para 50,9%, enquanto a proporção dos varejistas que vê o nível de estoque superior ao ideal caiu de 35,9% para 34,1%. Assim como no quadro geral, a parcela de pequenos varejistas que avalia que o estoque está aquém do ideal cresceu de 13,9% para 14,6%.

Já nas empresas de grande porte, o índice geral teve queda forte, de 9,8% em fevereiro frente a janeiro, com redução da percepção de estoques adequados (59,7% para 53,8%) e avanço tanto da fatia de empresários que acha que está acima do adequado (16,1% para 19,2%) quanto que está aquém do ideal (24,2% para 26,9%).

Setores

Todos os setores varejistas tiveram desempenho melhor em fevereiro no Índice de Estoques da FecomercioSP. O segmento de semiduráveis, por sua vez, liderou a melhora, com avanço de 3,1%. O nível de adequação subiu 41,7% para 42,9%, enquanto a proporção de estoques acima do ideal caiu 32,0% para 27,8%. Já a fatia de varejistas com estoques aquém do adequado ficou maior (24,8% para 27,4%).

No segmento de não duráveis, a melhora no IE foi de 1,1%. O nível de adequação subiu de 55,3% para 55,9%, enquanto houve redução na parcela de empresários com estoque abaixo do ideal (12,4% para 9,8%). Os varejistas com estoque acima do ideal, por sua vez, cresceram: de 32,2% para 34,3%.

O índice para empresas de bens duráveis também teve avanço, de 0,8%, com redução na percepção de estoques acima do ideal (de 38,1% para 35,8%) e aumento na avaliação de estoques abaixo do ideal (10,3% para 12,1%). A proporção de empresas que consideram seus estoques adequados subiu de 51,7% para 52,1% em fevereiro.