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Pandemia moderou ritmo da recuperação econômica nos últimos meses, diz Fed em ata

Jerome Powell é o presidente do Fed - Joshua Roberts/Reuters
Jerome Powell é o presidente do Fed Imagem: Joshua Roberts/Reuters

Gabriel Caldeira, Matheus Andrade, Gabriel Bueno da Costa e Francine de Lorenzo

São Paulo

17/02/2021 16h40

Os dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) afirmaram que o ritmo da recuperação da atividade econômica e do mercado de trabalho moderou em meses recentes, com fraquezas concentradas nos setores mais afetados pela ressurgência da pandemia do novo coronavírus nos Estados Unidos, como o de viagens e hospitalidade, segundo informa a ata da mais recente reunião de política monetária do Fed.

Os participantes da reunião concordaram que o cenário para a economia americana depende significativamente da trajetória da pandemia, incluindo o progresso dos programas de vacinação.

"A crise de saúde pública em curso continua a pesar sobre a atividade econômica, o emprego e a inflação e representa riscos consideráveis para as perspectivas econômicas", diz a ata.

Os dirigentes do Fed notaram ainda que uma demanda mais fraca e declínios anteriores nos preços do petróleo "seguram" a inflação ao consumidor nos EUA.

Eles projetam, porém, que uma nova rodada de estímulos fiscais e a diminuição do distanciamento social com a vacinação em massa contra a covid-19 devem fazer com que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) real do país em 2021 fique acima da taxa potencial, "conduzindo a uma redução considerável da taxa de desemprego", segundo informa a ata da mais recente reunião de política monetária do Fed.

Com a esperada redução no desemprego e a retomada das atividades, os dirigentes afirmaram que a inflação nos EUA deve atingir a meta do Fed, de pouco mais de 2% no médio prazo, e ultrapassar moderadamente este nível nos anos seguintes a 2023.