IPC-S arrefece a 0,39% na 3ª quadrissemana de abril, afirma FGV
Dos oito grupos componentes do índice, quatro mostraram taxas mais modestas do que na medição anterior, com a maior contribuição de Transportes (2,45% para 0,77%). Nessa classe de despesa, o destaque foi, mais uma vez, a desaceleração do item gasolina, cuja taxa passou de 6,91% para 2,26%.
Os outros grupos que tiveram alívio nas taxas de variação da segunda para a terceira quadrissemana do mês foram: Habitação (0,53% para 0,31%), beneficiado por tarifa de eletricidade residencial (0,46% para -0,09%); Vestuário (0,16% para -0,04%), impactado por relógios e bijuterias (0,25% para -0,88%); e Despesas Diversas (0,52% para 0,36%), com contribuição de serviços bancários (0,65% para 0,36%).
Por outro lado, apresentaram aceleração no período os grupos Alimentação (0,12% para 0,28%), com a queda menos intensa de hortaliças e legumes (-4,59% para -3,69%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,87% para 1,00%) devido ao reajuste de medicamentos em geral, que avançaram de 1,06% para 1,77%; e Comunicação (0,33% para 0,36%), por influência de e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,62% para 0,72%).
O grupo Educação, Leitura e Recreação repetiu a taxa de variação de -0,76% registrada na última apuração. A principal influência de alta foi artigos esportivos (-0,20% para 1,96%) e, a de baixa, bicicleta (1,07% para 0,78%).
Principais influências individuais
Segundo a FGV, os itens que mais contribuíram para a desaceleração do IPC-S da segunda para a terceira quadrissemana de abril foram passagem aérea (-6,21% para -6,46%); etanol (3,92% para -4,02%); maçã (-10,68% para -10,73%); batata inglesa (apesar da deflação menor, de -8,88% para -7,36%); e tomate (mesmo com a queda menos intensa, de -8,26% para -5,53%).
Já as principais influências individuais de alta foram gasolina, apesar da forte desaceleração; plano e seguro de saúde (que repetiu a taxa de 0,83%); gás de bujão (a despeito do alívio de 3,28% para 2,79%); automóvel novo (mesmo com o arrefecimento de 0,98% para 0,96%); e aluguel residencial (apesar da desaceleração de 0,73% para 0,58%).
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