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Sindicatos defendem greve do funcionalismo em protesto à Reforma Administrativa

Vários sindicatos participam do movimento; a proposta será apresentada na próxima reunião do Fórum dos Servidores Públicos das Centrais Sindicais - Nelson Antoine/UOL
Vários sindicatos participam do movimento; a proposta será apresentada na próxima reunião do Fórum dos Servidores Públicos das Centrais Sindicais Imagem: Nelson Antoine/UOL

Luana Harumi, especial para Agência Estado

São Paulo

14/07/2021 18h14

Centrais sindicais mobilizam-se para propor uma greve em protesto à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, também conhecida como PEC da Reforma Administrativa. A mobilização é liderada pela Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e a proposta de paralisação do funcionalismo será apresentada na próxima reunião do Fórum dos Servidores Públicos das Centrais Sindicais, na próxima semana.

Na sexta-feira (9), o Movimento em Defesa do Serviço Público começou um calendário de atividades de mobilização geral contra a PEC 32. O movimento é formado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT); Força Sindical; União Geral dos Trabalhadores (UGT); Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB); Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST); Intersindical - Central da Classe Trabalhadora; Central Sindical e Popular (CSP) Conlutas; Pública Central do Servidor; Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB); Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB); Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), Movimento Basta!; Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público, e União dos Policiais do Brasil (UPB).

"É urgente e fundamental que se amplie a mobilização de todas as servidoras e de todos os servidores para lutar contra a PEC 32", destacou o movimento, em nota. "Essa mobilização, além de atingir todos os/as trabalhadores/as do setor público brasileiro, deve chegar à população em geral, que será gravemente atingida pela reforma, às Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas dos Estados, às/aos prefeitos/as, aos governadores/as, às organizações públicas e privadas."

Em julho, sindicatos promoverão atividades como debate sobre os impactos da reforma no serviço público, além de organizar e planejar iniciativas de mobilização local, estadual e nacional. Em seguida, deverão ser realizadas plenárias estaduais para reunir e organizar a mobilização. No fim do mês, haverá um evento virtual nacional e no dia 3 está prevista uma mobilização na abertura das atividades do Congresso Nacional.