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Com adesão de 50%, servidores do BC dizem que paralisação foi um sucesso

Segundo o sindicato de funcionários do banco, a adesão à paralisação foi de 50% - Marcello Casal JrAgência Brasil
Segundo o sindicato de funcionários do banco, a adesão à paralisação foi de 50% Imagem: Marcello Casal JrAgência Brasil

Thaís Barcellos

Estadão Conteúdo, Brasília

09/02/2022 13h10Atualizada em 09/02/2022 13h36

O Sindicato Nacional de Funcionários do Banco Central (Sinal) afirmou que a adesão à paralisação virtual de hoje foi um sucesso, com adesão de mais de 50% de todo o efetivo do órgão, que tem 3.500 servidores. A paralisação estava marcada para entre 8 horas e 12 horas, mas sem atos presenciais. O sindicato também já tem indicativo de nova paralisação parcial no dia 24 de fevereiro.

"Para a nova paralisação no BC de 24/2, queremos adesão de no mínimo 70% dos servidores e no mínimo 70% de adesão a listas de entrega e de não-assunção das comissões (alguns serviços poderão ser interrompidos, mas não podemos dizer ainda quais, pois isso atrapalharia a organização do movimento", disse ele, lembrando que não há intenção de prejudicar serviços essenciais.

Segundo Faiad, já houve sinalização de nova reunião com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, na próxima semana, sem data ou hora definida ainda. No último encontro, as entidades que representam os funcionários do BC relataram que houve avanços em relação às demandas de reestruturação de carreira, mas que havia "jogo duro" para reajustes. O movimento defende simetria no tratamento dado aos servidores do BC ante o reajuste sinalizado para os policiais federais.

"Já demos um recado claro ao Governo: reajuste agora ou greve em março!", disse o presidente do Sinal, Fábio Faiad, referindo-se ao dia 9 de março, quando também aconteceria a entrega de cargos de comissão.