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Oferta de fertilizantes da Rússia para o Brasil será dobrada, diz Bolsonaro

16.fev.2022 - Jair Bolsonaro acompanha Vladmir Putin, presidente da Rússia, durante declaração à imprensa, em Moscou - Alan Santos/PR
16.fev.2022 - Jair Bolsonaro acompanha Vladmir Putin, presidente da Rússia, durante declaração à imprensa, em Moscou Imagem: Alan Santos/PR

São Paulo, 16

16/02/2022 20h56Atualizada em 16/02/2022 21h17

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira, 16, que a oferta de fertilizantes da Rússia para o Brasil será dobrada. Uma fábrica que produz os insumos, essenciais para o agronegócio do País também será reativada em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. Os assuntos foram debatidos em reunião de Bolsonaro com empresários em Moscou, onde o chefe do Executivo se reuniu com o presidente Vladimir Putin para discutir questões que podem fortalecer a pauta comercial entre os países.

"Até o meio do ano, temos chance de ela (a fábrica de fertilizantes) já estar em funcionamento. Isso é uma garantia para nós de algo produzido no Brasil", declarou Bolsonaro em entrevista à Rádio Jovem Pan. Ele ponderou, no entanto, que o Brasil continuará dependente dos fertilizantes de outros países.

O aumento do fluxo de distribuição de fertilizantes para o Brasil foi o principal ponto da viagem do presidente à Rússia. Como mostrou o Broadcast Político, o aperto na oferta do insumo tem o potencial de pressionar o preço dos alimentos e, consequentemente, a inflação, pesadelo do presidente em ano eleitoral.

Conversa com Putin

Sobre o encontro com o presidente russo, Bolsonaro diz que o líder ficou 'atônito' com a falta de resposta sobre facada em 2018 e que "não entendeu por que o crime não foi desvendado ainda". Ele demonstrou ainda ter confiança em Putin, mas negou ter qualquer acordo político com o líder russo. "Não tem como fazer bons negócios se não tiver confiança na política", disse.

O chefe de Estado brasileiro ainda revelou que os ministros da Defesa, Walter Braga Netto, e das Relações Exteriores, Carlos França, discutiram com os chefes das respectivas pastas na Rússia sobre questões como energia nuclear. "Nos interessamos nas pequenas centrais nucleares elétricas deles para abastecer cidades médias e grandes", revelou.