Dívida Pública Federal cai 2,89% e fecha março em R$ 5,564 trilhões, diz Tesouro
A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 39,28 bilhões no mês passado, enquanto houve resgate líquido de R$ 204,66 bilhões.
A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) caiu 2,69% em março e fechou o mês em R$ R$ 5,342 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 7,3% menor no mês, somando R$ 222,50 bilhões ao fim de março.
Parcela atrelada à Selic
Em meio à alta da taxa básica de juros, a parcela de títulos da DPF atrelados à Selic caiu em março para 36,22%. Em fevereiro, estava em 39,11%. Já os papéis prefixados aumentaram a fatia de 26,89% para 28,27% em março.
Os títulos remunerados pela inflação subiram para 31,28% do estoque da DPF em março, ante 29,56% em fevereiro. Os papéis cambiais reduziram a participação na DPF de 4,44% em fevereiro para 4,23% no mês passado.
Doze meses
O Tesouro informou ainda que parcela da DPF a vencer em 12 meses apresentou redução, passando de 23,36% em fevereiro para 22,40% em março.
O prazo médio da dívida apresentou alta de 3,86 anos para 3,97 anos, na mesma comparação.
O custo médio acumulado em 12 meses da DPF caiu de 8,68% ao ano para 8,59% a.a. no mês passado.
Participações
A participação dos investidores estrangeiros no total da Dívida Pública voltou a cair em março. De acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional, a parcela dos investidores não residentes no Brasil no estoque da DPMFi passou de 9,98% em fevereiro para 9,40% no mês passado. No fim de 2020, a fatia estava em 9,24%, chegando a 10,56% em dezembro do ano passado.
O estoque de papéis nas mãos dos estrangeiros somou R$ 502 bilhões em março, ante R$ 547,70 bilhões em fevereiro.
A maior participação no estoque da DPMFi continuou com as instituições financeiras, com 29,47% em março , ante 29,54% em fevereiro. A parcela dos fundos de investimentos passou de 24,14% para 23,30% no mês passado.
Na sequência, o grupo Previdência passou de uma participação de 21,95% para 22,89% de um mês para o outro. Já as seguradoras passaram de 3,87% para 4,05% na mesma comparação.
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