Há 3 meses sem reajuste, defasagem da gasolina chega a 19%; a do diesel vai a 15%
Os cenários das defasagens, tanto para gasolina como para o diesel, se afastaram muito da paridade, o que inviabiliza as operações de importação, afirma a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Atualmente, a defasagem média da gasolina é de 19% e a do diesel, 15%. Os combustíveis estão, respectivamente, há 90 e 31 dias congelados.
De acordo com a Abicom, se a Petrobras quiser alinhar os preços em relação aos praticados no Golfo do México, referência para a importação, teria que aumentar os dois combustíveis em R$ 0,89 por litro.
Na Bahia, onde funciona a primeira refinaria de grande porte privatizada do País, a Refinaria de Mataripe, a defasagem é menor: 9% na gasolina e 8% no diesel.
O preço dos combustíveis já derrubou três presidentes da Petrobras, estatal de economia mista controlada pela União.
Com regras de governança rígidas após a Operação Lava Jato, o governo não pode interferir nos preços da empresa como gostaria, para segurar a inflação.
Segundo fontes, novas tentativas de intervenção serão feitas após a troca de comando da empresa e a eleição dos novos membros do Conselho de Administração indicados na quinta-feira, pelo governo, a maioria advogados e economistas, que pretendem também estudar mais a fundo a privatização da companhia.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.