'PEC Kamikaze': Câmara rejeita destaques e encerra votação
Para garantir o quórum de deputados da base governista e impedir a oposição de emplacar mudanças no texto, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fez uma manobra e permitiu que os parlamentares votassem de forma virtual, por meio de um aplicativo. Com isso, a Câmara rejeitou todos os destaques apresentados pela oposição.
Ao recusar as sugestões de mudanças ao texto-base, os deputados evitaram tornar a parcela de R$ 600 do Auxílio Brasil permanente, impediram a retirada do limite de R$ 26 bilhões para gastos com o programa social e mantiveram o estado de emergência - incluído no texto para blindar o presidente Jair Bolsonaro (PL) de punições da Lei Eleitoral, que proíbe a concessão de benesses às vésperas da eleição, exceto em casos de calamidade pública e estado de emergência.
Articulada pelo Palácio do Planalto com a base governista no Congresso, a PEC, além de aumentar o Auxílio Brasil, concede uma "bolsa caminhoneiro" de R$ 1 mil mensais e um auxílio gasolina a taxistas, entre outras benesses. O custo das medidas é de R$ 41,25 bilhões fora do teto de gastos - a regra que limita o crescimento das despesas do governo à inflação do ano anterior.
"A PEC se une aos esforços dos parlamentares em dar as respostas necessárias à sociedade; uma mobilização que tem início com a instituição do teto do ICMS para bens essenciais, lei cujos efeitos já começam a ser sentidos pela população", disse, em nota, o relator da PEC na comissão especial, Danilo Forte (União Brasil-CE).
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