Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

Febraban vai receber Lula e Bolsonaro para conversa com banqueiros

Bolsonaro e Lula polarizam as eleições, cada qual com sua estratégia de angariar novos eleitores - EPA
Bolsonaro e Lula polarizam as eleições, cada qual com sua estratégia de angariar novos eleitores Imagem: EPA

Beatriz Bulla e Adriana Fernandes

Brasília e São Paulo

05/08/2022 15h51

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) irá receber o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à presidência pelo PT, nos próximos dias. As tratativas entre a entidade e a campanha do petista estão avançadas para agendar a data da reunião, que contará com os principais banqueiros do País.

Os ex-ministros Aloizio Mercante e Alexandre Padilha são os interlocutores de Lula nas conversas com o presidente da Febraban, Isaac Sidney. Segundo fontes, os dois lados já concordaram em realizar o encontro. Mercadante é presidente da Fundação Perseu Abramo e coordenador do plano de governo de Lula. Padilha tem sido um dos principais canais da campanha petista com o empresariado.

Os outros pré-candidatos ao Planalto também devem receber convites para ir à instituição apresentar suas propostas para o País. O primeiro a se reunir com os banqueiros será o presidente Jair Bolsonaro, na segunda-feira, 8, que inaugura os encontros da Febraban com presidenciáveis.

A equipe do presidente acertou na quinta-feira, 4, a reunião com a Febraban. A negociação foi iniciada pela campanha de Bolsonaro depois da vinda à público do manifesto que reúne banqueiros, empresários e sociedade civil em defesa do processo eleitoral.

A instituição já vinha discutindo a possibilidade de fazer reuniões com candidatos à presidência há cerca de um mês, antes da decisão da entidade de aderir ao manifesto pela democracia encampado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Os banqueiros foram criticados pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, pela adesão ao manifesto. Ele sugeriu que os bancos estavam irritados com o governo Bolsonaro por uma suposta perda de receita pela criação do PIX, que foi iniciada durante o governo de Michel Temer.