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Bolsonaro sanciona Lei de Diretrizes Orçamentárias com mudanças

16.jul.2021 - Plenário da Câmara dos Deputados durante sessão sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) - Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
16.jul.2021 - Plenário da Câmara dos Deputados durante sessão sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) Imagem: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Brasília

05/08/2022 09h18Atualizada em 05/08/2022 09h57

O presidente Jair Bolsonaro sancionou lei que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022. Dentre as mudanças, a norma permite que, excepcionalmente, no caso de desistência do credor original ou de rescisão contratual, a liquidação de restos a pagar não processados seja feita em favor de credor diferente do indicado na respectiva nota de empenho.

O texto também proíbe a realização de atos de gestão orçamentária, financeira e patrimonial, no âmbito do Siafi, após 31 de dezembro de 2022, relativos ao exercício encerrado, "exceto quanto aos procedimentos relacionados à inscrição dos restos a pagar e aos ajustes de registros contábeis patrimoniais para fins de elaboração das demonstrações contábeis".

A lei sancionada teve vetos. Um deles refere-se ao dispositivo que possibilitava a liquidação e o pagamento de restos a pagar não processados em fonte de recurso diversa daquela originalmente prevista na respectiva Lei Orçamentária Anual. Também foi rejeitado trecho que tratava da Política Nacional de Mobilidade Urbana, porque, segundo o governo, "não guarda compatibilidade com o conteúdo da Lei de Diretrizes Orçamentárias".

A nova lei e os vetos encaminhados ao Congresso estão publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (5).