Sebrae nega pedido de Alckmin para que adie eleições até 2023
Na carta que Alckmin enviou a Tadros na quinta-feira, 24, o vice-presidente eleito elogia a importância do Sebrae no empreendedorismo nacional e afirma que "a retomada do crescimento econômico e a implementação de uma agenda de redução de desigualdades depende, em grande medida, da força do empreendedor brasileiro, foco da permanente atuação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) ao longo de décadas".
Alckmin conclui o ofício com a afirmação de que "a equipe de Transição requer o adiamento do processo eleitoral em curso, que impacta diretamente os membros da Diretoria Executiva do Sebrae Nacional, com consequente prorrogação dos mandatos respectivos, preferencialmente até fevereiro de 2023, já que a harmonia entre setor produtivo e Poder Público é imprescindível para a promoção da pauta do empreendedorismo e do fortalecimento de micro e pequenas empresas."
A reportagem apurou que, apesar das argumentações de Alckmin, o Sebrae não deve alterar a data de suas eleições, sejam estaduais ou nacional. Não há, por parte da instituição, nenhuma animosidade ou resistência em relação ao governo eleito. O que se impõe, no entanto, é a continuidade de um processo que já teve início e que tem suas regras previstas no estatuto nacional da entidade.
As eleições estaduais do Sebrae começaram no dia 16 de novembro e, até o momento, 13 Estados já escolheram os seus gestores. Outras 14 diretorias regionais deverão concluir suas eleições regionais até o dia 15 de dezembro. O mandato é de quatro anos. As eleições para presidente da instituição e para sua diretoria executiva estão marcadas para a próxima terça-feira, 29 de novembro.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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