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Haddad diz que integrará grupo de economia da transição: 'Não recebi outro convite'

Fernando Haddad participa de carreata em São Bernardo do Campo (SP) - Roberto Sungi/Futura Press/Estadão Conteúdo
Fernando Haddad participa de carreata em São Bernardo do Campo (SP) Imagem: Roberto Sungi/Futura Press/Estadão Conteúdo

Eduardo Gayer e Lorenna Rodrigues

Em Brasília

28/11/2022 21h37Atualizada em 28/11/2022 22h01

Favorito para assumir o Ministério da Fazenda, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) afirmou na noite desta segunda-feira, 28, que, a pedido do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vai integrar o grupo de economistas do governo de transição a partir de amanhã e que não recebeu qualquer outro convite.

"Eu fui convidado exclusivamente para interagir com o grupo de economia que fez a transição ate aqui, não recebi nenhum outro convite", declarou Haddad ao deixar o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde estava reunido com a cúpula petista. "O presidente me pediu para acompanhar tanto quanto fosse possível as reuniões do grupo da economia", acrescentou.

O grupo de economia da transição é composto pelos economistas Nelson Barbosa, Guilherme Mello, André Lara Resende e Persio Arida, com quem Haddad já sinalizou nos bastidores a intenção de trabalhar em dobradinha, como antecipou o Broadcast Político.

Haddad afirmou que vai se reunir pela manhã com o economista Gabriel Galípolo, integrante do governo de transição e cotado para o BNDES, e, à tarde, com Mello. "Estou autorizado pelo presidente Lula a interagir com integrantes do grupo de economia."

Lula deixou o CCBB pouco antes de Haddad, mas não falou com a imprensa.

Não participei de redação do texto da PEC, diz Haddad

Haddad também afirmou na noite desta segunda-feira, 28, que não participou da redação do texto da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da transição.

"Não posso comentar o texto da PEC porque sequer o conheço. Não participei da elaboração do texto, o que conheço é o que vocês publicaram nos jornais. Não vou emitir opinião porque vou me reunir a partir de amanhã com integrantes do grupo da economia", afirmou o ex-ministro. "É uma decisão que cabe ao governo, estou aqui na condição de colaborador, para dar opiniões sobre como eu acho que deve caminhar esse assunto", acrescentou.

*Com Estadão Conteúdo