Consórcio com Petrobras e Shell arremata bloco Sudoeste de Sagitário em leilão
O consórcio vencedor ofereceu à União um porcentual de 25% do "óleo-lucro" do campo, mais que o mínimo de 21,3% exigido em edital. A oferta foi única e o ágio foi de 17,37%.
O "óleo-lucro" é a parcela da produção referente à diferença entre o total produzido e o equivalente em óleo dos royalties, custos e investimentos na operação. Na Partilha, regime previsto em lei para exploração e produção no polígono do pré-sal, esse óleo lucro é repartido entre União e contratado.
Além dessa parcela da produção futura, Petrobras e Shell também terá de pagar à União R$ 330,2 milhões na forma de bônus no momento da assinatura do contrato. Os percentuais e valores cobrados pelo bloco só ficam abaixo de Norte de Brava, arrematado pela Petrobrás. Isso se deve ao baixo risco envolvido.
Sudoeste de Sagitário tem 1 mil quilômetros quadrados e "elevado potencial" para descobertas de petróleo e gás natural, segundo a ANP. A agência reguladora exige que o programa exploratório mínimo, com perfuração de ao menos um poço, seja executado dentro de sete anos.
Onze blocos do polígono do pré-sal estão sendo leiloados na manhã desta sexta-feira, em licitação promovida pela ANP. Trata-se do 1º ciclo da Oferta Permanente de Partilha da Produção (OPP), modalidade em que as áreas ficam à disposição do mercado e vêm a leilão após manifestação de interesse de uma petroleira.
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