FMI: PIB da Índia deve crescer 6,8% no ano fiscal de 2022/2023
O comunicado informa que o conselho executivo do Fundo concluiu, em 28 de outubro, uma consulta com a Índia no âmbito do Artigo IV de seu regimento. Diante da apuração, o FMI destaca a retomada da economia do país após o choque da pandemia, com crescimento de 8,7% no ano fiscal de 2021/2022. O crescimento continuou desde então, apoiado por recuperação no mercado de trabalho e pelo "crescente crédito para o setor privado". Os novos casos de covid-19, por sua vez, recuaram a níveis baixos, em quadro de alta taxa de vacinação.
O FMI vê, de qualquer forma, ventos contrários para a economia indiana, como as pressões inflacionárias e condições financeiras globais mais apertadas. Além disso, a guerra na Ucrânia e sanções decorrentes contra a Rússia influem, enquanto na China e nas economias avançadas o crescimento deve ser menor. "As autoridades respondem com medidas de política fiscal para apoiar os grupos mais vulneráveis e mitigar o impacto dos altos preços de commodities na inflação", afirma.
Ele diz ainda que tem havido uma retirada gradual da acomodação na política monetária. A inflação indiana deve ficar em 6,9%, no ano fiscal de 2022/2023, e moderar apenas gradualmente ao longo do próximo ano. Já o déficit em conta corrente deve avançar a 3,5% do PIB no ano fiscal de 2022/2023, aponta o FMI.
Há incerteza elevada na perspectiva, com riscos de baixa, diz o Fundo. Uma forte desaceleração econômica global no curto prazo afetaria a Índia, pelos canais do comércio e das finanças, enquanto mais afeitos do confronto na Ucrânia ameaçariam os mercados globais de alimentos e energia. Já do lado positivo, a implementação bem-sucedida de reformas ou maiores dividendos pelos "avanços notáveis em digitalização" poderiam elevar o potencial de crescimento de médio prazo da Índia, na opinião do Fundo.
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