ITE-Facamp cai 0,92% na margem em novembro, após recuo de 0,47% em outubro
Em relação a novembro de 2021, o ITE-Facamp registrou queda de 0,86%, após alta de 1,14% em outubro. O indicador acumula crescimento de 0,40% em 12 meses, abaixo do resultado registrado no mês anterior (0,83%).
Em relatório, os pesquisadores do Núcleo de Estudos de Conjuntura (NEC) da Facamp afirmam que o comportamento do ITE reflete o ambiente recessivo causado pelos juros altos, que compensa os efeitos positivos da injeção de dinheiro na economia pelo governo federal e a recuperação no nível de emprego e renda verificada nos últimos meses.
"Os patamares elevados dos juros provocam três efeitos principais: o primeiro sobre a decisão de investimento, que é adiada diante do aumento dos custos financeiros dos projetos; o segundo sobre o fluxo de caixa das empresas, já que os juros dos empréstimos de giro aumentaram significativamente; e o terceiro sobre as famílias, que viram seus níveis de endividamento aumentarem ainda mais", afirmam os pesquisadores.
Segundo a Facamp, o ITE tinha um coeficiente de correlação de Pearson de 0,84 com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a correlação era de 0,79 no terceiro trimestre.
O Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) publica o indicador entre os dias 10 e 15 de cada mês.
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