FUP pede ao MME volta da produção do Polo Bahia Terra e sugere TAC da Petrobras
A FUP quer negociar uma solução com a Petrobras, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), as entidades sindicais e os municípios diretamente afetados pela interdição do Polo Bahia Terra para que ele volte a produzir.
A ANP interrompeu a produção do Polo em meados de dezembro do ano passado após constatar irregularidades que comprometem a segurança de trabalhadores e do meio ambiente.
"Queremos integrar formalmente o grupo de trabalho, e participar da construção do Termo e Ajustamento de Conduta (TAC) resultante de negociação mediada pelo MME", afirmou o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.
Na quinta, 12, a ANP aprovou a formação de um grupo de trabalho para avaliar a situação da operação do Polo Bahia Terra, que estava sendo negociado pela Petrobras com a Eneva e a PetroRecôncavo. Segundo a Petrobras, as negociações continuam.
A FUP informou ainda, que a atual gestão da Petrobras, ainda formada por pessoas indicadas pelo governo anterior, apresentou um plano com cronogramas para reparar, consertar e dar a manutenção devida às instalações, cumprindo requisitos legais e exigências da ANP, com os 37 poços funcionando.
"Entendemos que essa é a medida mais adequada para evitar a demissão de 4,5 mil trabalhadores que atuam nesses poços e instalações, e evitar também a queda da arrecadação de royalties dos municípios locais e o abastecimento", disse a FUP em nota.
O documento da FUP destaca que "a audiência requisitada há de demonstrar, categoricamente, a necessidade e a possibilidade de adoção de medidas mitigatórias e alternativas técnicas, em direção à potencial celebração de um TAC que permita a retomada das operações das unidades".
Em 2020, o Polo Bahia Terra produziu cerca de 14 mil barris diários de petróleo por dia e 642 mil metros cúbicos de gás, segundo teaser de venda do ativo.
Os campos do Polo Bahia Terra produzem óleo parafínico, que vai para a refinaria de Mataripe , antiga Landulpho Alves (Rlam), e para o Polo Petroquímico de Camaçari, também na Bahia. "Ou seja, a suspensão das atividades gera vários problemas. Parar o Polo é a pior alternativa", afirmou Bacelar.
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