Haddad: taxa de juros futura responde muito bem a medidas tomadas; infelizmente a presente, não
Para Haddad, a reação dos juros futuro à substituição de uma regra fiscal "anacrônica" - ou seja, o teto de gastos - por um arcabouço "moderno" indica que a equipe econômica está no caminho certo.
A uma plateia de empresários da indústria, o ministro da Fazenda pontuou que o novo arcabouço atende às necessidades de país em desenvolvimento, ao mesmo tempo em que o Congresso se mostra "maduro" para reformar o sistema tributário, "grande vilão das baixas taxas de produtividade. "O Congresso está maduro e a sociedade, ansiosa por reforma tributária."
O ministro frisou que o objetivo do novo marco fiscal é uma regra estável, que o Estado saiba quanto pode investir, quanto pode gastar. "A coisa se tornou tão monstruosa que o estado não sabe quanto pode investir e gastar", disse. Já a reforma tributária, acrescentou, contribuirá para que os empresários possam se planejar no médio e longo prazo
"Estamos estimulando a reindustrialização a partir de perspectiva de futuro que olha para fiscal, ambiental e social", declarou o ministro, acrescentando que o Brasil vai voltar a crescer acima da média mundial como nos oito anos dos dois primeiros mandatos de Lula.
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