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Para Campos Neto, moeda comum é ideia antiga que resolve problema que não existe mais

25.abr.23 - Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, em audiência no Senado - Pedro França/Agência Senado
25.abr.23 - Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, em audiência no Senado Imagem: Pedro França/Agência Senado

Eduardo Rodrigues e Thaís Barcellos

Em Brasília

02/06/2023 14h27Atualizada em 02/06/2023 14h47

Enquanto o governo Lula defende a criação de uma moeda comum para as trocas comerciais dentro do Mercosul, com o restante da América do Sul e até mesmo com os países dos Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, avaliou hoje que esse tipo de ideia é antiga e busca endereçar uma questão que não existe mais.

"Se você acredita no avanço dos pagamentos digitais e na digitalização de processos, você não precisa uma moeda comum para ter essa eficiência comercial", afirmou Campos Neto, em participação no Valor Capital's Crypto Workshop, organizado pelo Valor Capital Group. "Mas os governos em geral ainda são muito analógicos", cutucou.