MDIC define composição do conselho de política industrial, que contará com setor privado
O MDIC, comandado pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, quer lançar ainda neste ano um plano do que chama de neoindustrialização, marcando o retorno de iniciativas do governo para estimular a indústria.
O conselho será formado por 21 integrantes do setor privado, dos quais os presidentes de 16 entidades industriais, de três centrais sindicais (CUT, Força e UGT), além da Embraer e do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI). As entidades são associações, como a de fabricantes de máquinas e equipamentos, da indústria de alimentos, de fármacos, de automóveis e de aço.
Outros 16 representantes do setor produtivo deverão integrar o conselho na categoria de convidados, ou seja, seus dirigentes máximos poderão participar de maneira facultativa. Dentre os convidados, estão os dirigentes da Fiesp, da Gerdau e da Petrobras.
É um desenho diferente do que vigorou até 2016, no governo Dilma Rousseff (2011-2016), com a escolha específica de empresários. Desta vez, o MDIC optou por selecionar setores.
O CNDI é a reedição de um comitê criado em 2004, no governo Lula 1, e que ficou inativo após o fim do governo Dilma. Ganhou o apelido de "Conselhinho" por ser mais restrito do que o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o "Conselhão", que na versão atual tem quase 250 membros da sociedade civil.
A primeira reunião do CNDI será no início do mês que vem e os encontros serão semestrais.
Além dos membros da iniciativa privada, o CNDI tem 21 representantes do governo, sendo indicados pelos ministérios, além do BNDES.
Veja a lista abaixo dos integrantes do setor privado no CNDI:
1 - Associação Brasileira da Indústria de Alimentos - Abia;
2 - Associação Brasileira da Indústria Química - Abiquim;
3 - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores - Anfavea;
4 - Grupo FarmaBrasil;
5 - Associação Brasileira da Indústria do Plástico - Abiplast;
6 - Câmara Brasileira da Indústria da Construção - CBIC;
7 - Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base - Abdib;
8 - Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica - Abinee;
9 - Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial - IEDI;
10 - Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores - Abisemi;
11 - Associação de Empresas de Desenvolvimento Tecnológico Nacional e Inovação - P&D Brasil;
12 - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos - Abimaq;
13 - Embraer S.A.;
14 - Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de tecnologias Digitais - Brasscom;
15 - União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia - Unica;
16 - Central Única dos Trabalhadores - CUT;
17 - Força Sindical;
18 - União Geral dos Trabalhadores - UGT;
19 - Confederação Nacional da Indústria - CNI;
20 - Instituto Brasileiro de Mineração - Ibram; e
21 - Instituto Aço Brasil.
Convidados:
1 - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - Dieese;
2 - Gerdau S.A.;
3 - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - Ipea;
4 - Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos - Eletros;
5 - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - Fiesp;
6 - Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras;
7 - Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores - Sindipeças;
8 - Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos Sindusfarma;
9 - Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa - Interfarma;
10 - Associação Brasileira de Indústria de Dispositivos Médicos - Abimo;
11 - Confederação Nacional de Saúde, Hospitais, Estabelecimentos e Serviços - CNS;
12 - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA;
13 - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção - Abit;
14 - Associação Brasileira das Indústrias de Calçados - Abicalçados;
15 - Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos - Abrinq; e
16 - Associação Nacional de Biotecnologia - Anbiotec.
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