Pode fazer sentido elevar mais os juros nos EUA, porém em ritmo mais moderado, diz Powell
Powell comparou que, como um carro que se aproxima de seu destino, é natural reduzir a velocidade das altas de juros. Ao mesmo tempo, reafirmou que o Fed está concentrado nos indicadores e no quadro geral, para suas próximas decisões.
O presidente do Fed reafirmou que a inflação "está muito longe da meta" e que o BC está concentrado em fazer com que ela retorne aos 2%.
Descarte de mudança de meta
Powell refutou a ideia de que a autoridade monetária pretender alter a meta de inflação nos Estados Unidos como resultado da guerra na Ucrânia, que agravou desequilíbrios na cadeia produtiva global.
Na audiência na Câmara dos Representantes norte-americana, ele reforçou que a inflação permanece muito acima do objetivo. "2% é nossa meta e permanecerá nossa meta. É uma meta de longo prazo", explicou.
Mercado de trabalho
Powell afirmou ainda que, apesar da perda de fôlego recente, as vagas disponíveis na economia dos Estados Unidos ainda apontam para um mercado de trabalho "muito apertado". Ele disse que sua expectativa é que ocorra "alguma perda de fôlego", no momento em que o Fed mantém postura dura na política monetária para conter a inflação.
O líder do Fed assegurou que o país voltará a ter inflação na meta de 2% adiante, sem citar datas. Além disso, disse avaliar que a oferta e a demanda no setor imobiliário no país devem ficar mais alinhadas adiante. Nesse quadro, a inflação no setor imobiliário deve ter queda "significativa" neste ano e no próximo, previu.
Em outro momento da audiência, ele disse que o Fed não tem qualquer nível para o dólar como meta, mas enfatizou a importância de que a moeda seja a referência de valor global, o que para ele deve continuar a ocorrer.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.