reforma tributária: Câmara aceita destaque; cai trecho que favorecia montadora chinesa
A inclusão do benefício na reforma foi um pedido feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sob comando do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O artigo ganhou o apelido, nos bastidores da votação na Câmara dos Deputados, de "emenda Lula". Isso porque iria possibilitar que a montadora chinesa BYD, que se comprometeu em assumir a fábrica da Ford em Camaçari, na Bahia, usufruísse de benefícios fiscais até 2032, como mostrou o Estadão. Os investidores chineses haviam demandado de Lula incentivos fiscais, como disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues.
O benefício só seria válido para empresas industriais do Norte, Nordeste e Centro-Oeste e ficaria condicionado a investimentos em inovação, "inclusive em engenharia automotiva". Além da BYD, a medida também atenderia à Stellantis, cuja fábrica em Goiana (PE) tem o benefício tributário válido até o fim de 2025. Parlamentares a par das negociações afirmam que, neste caso, o intuito havia sido prorrogar o benefício tributário já concedido à montadora que fabrica o Jeep em Pernambuco.
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